Organizações que reinventam e transformam resultados
Administrar uma organização requer muito empenho das partes envolvidas, tendo em vista o desafio diário de conciliar métodos que sinalizem deficiências empresariais: cabe à empresa reconhecer suas limitações para encontrar maneiras de superá-las. Sobre essa questão, é fundamental que os antigos métodos de gestão sejam substituídos por novos modelos e pressupostos.
As novas tendências organizacionais lançam o olhar sobre uma gestão mais humanizada e menos operacional. A empresa deixa de ser vista como uma máquina ou como uma estrutura rígida, completamente planejada, que funciona apenas sob um controle onipresente. Torna-se necessário expandir o pensamento e aprofundar a compressão quanto aos instrumentos e ferramentas de gestão, as quais apresentam meios de gerir resultados através das novas tendências para administrar a complexidade da vida corporativa.
A busca por melhores resultados demanda dos administradores a flexibilização dos processos e da forma de gerir o negócio, a fim de observar as diferentes situações do dia a dia sob a possibilidade de múltiplas interpretações e respostas.
O pensamento limitado proporciona, por muitas vezes, resultados medíocres e insatisfatórios, uma vez que a maneira mecânica de pensar está tão enraizada nas concepções diárias da organização, que em geral é muito difícil conceber outras perspectivas, o que inviabiliza a resolução de suas deficiências, além de impedir as organizações de se adaptarem e fluírem com a mudança.
Uma organização inovadora deve ter como escopo a capacidade de organizar-se de maneiras diferentes. O cotidiano empresarial segue uma rotina, o que, muitas vezes, limita as equipes de trabalho a novas atitudes e ambições. Compete aos líderes reduzir a burocracia e ampliar a participação, assentindo o uso de novas ideias e meios de gerir, porque os métodos antigos, segmentados feito máquina, caem por terra nessa era digital e humanizada das equipes de trabalho.
Com o passar do tempo, as características humanas estão mais desenvolvidas, e o uso de suas capacidades e potencialidades funcionam de maneira eficiente, tendo em vista que os líderes estão gerindo pessoas e não máquinas programadas e segmentadas. Talvez a forma de conduzir os negócios no passado, fracionando processos, métodos e pessoas, pudesse gerar resultados de quantidade produtiva e capacidade na obtenção de resultados. Entretanto, muitas das capacidades de desenvolvimento dessas organizações foram perdidas, resultado da falta de uso das potencialidades humanas.
Com isso, é indicado encontrar maneiras novas, não mecânicas de organizar e gerir os negócios, definindo de forma clara os papéis e responsabilidades de cada membro da equipe, tendo o cuidado de não limitar as atitudes e potencialidades humanas, capazes de reinventar e transformar resultados.